Em todo o mundo, cada vez mais é necessário estar conectado, seja para manter as relações pessoais, fazer transações financeiras, estudar e trabalhar. Apesar de ser uma demanda global, países vizinhos podem ter suas particularidades – por isso, trouxemos um panorama da conectividade indoor na América Latina.Quais são as diferenças e semelhanças entre Brasil, Colômbia, México e Peru no quesito telecomunicação? Quais são os principais desafios de conectividade indoor na América Latina? Por que investir em DAS é uma boa opção para os mercados?
Para começar a responder, primeiro vamos explorar um pouco mais sobre a conexão indoor DAS – sistema de antenas distribuído, do inglês Distributed Antenna System.
Atualmente, as pessoas passam mais tempo em ambientes internos; portanto, sua conexão indoor precisa ser de ponta para atender a necessidade do usuário. “A infraestrutura para suportar a enxurrada de terabytes precisa acompanhar os anseios da conectividade. Sistemas de cobertura dedicadas são imprescindíveis para que tenhamos este objetivo atendido de forma harmônica – quanto maior a necessidade de se gerar/acessar conteúdo de forma individualizada, mais será necessário que as redes sejam suficientes para esta demanda”, explica Carlos Inglez, Sênior Solutions Sales Manager da QMC Brasil.
Seja em shoppings centers no Peru, em centros comerciais na Colômbia ou em hospitais e aeroportos no Brasil, o DAS traz benefícios de conectividade indoor em vários aspectos por toda a América Latina.
“Os ambientes internos são locais onde a qualidade de serviço das operadoras móveis sofre um de seus maiores testes, uma vez que a combinação de variáveis, como número de usuários, throughput e perdas de sinal, apresentam grandes desafios”, comenta Omar Vargas Silva, SLS/DAS Manager da QMC Colômbia. O DAS vem para sanar todos esses grandes transtornos para o usuário, promovendo uma melhor experiência de conexão.
Mas com os benefícios, também chegam os desafios: “Dependendo da área e do mercado que estamos focando, encontramos peculiaridades. Algumas pessoas ainda acreditam que as torres vão causar câncer e outras, infelizmente, querem sinal mais não querem torres devido ao impacto visual”, afirma Moises Frias, iDAS & Special Projects Manager da QMC México.
Quanto ao impacto visual na cidade, Omar Vargas Silva, da QMC Colômbia, tranquiliza: “As soluções indoor implementadas são, de alguma forma, imperceptíveis para as pessoas, se as compararmos com as soluções outdoor”.
O próximo desafio pela frente é a chegada das novas tecnologias. “A implantação das redes 5G vai demandar a modernização dos sistemas DAS atuais. Nosso maior desafio é seguir ajudando nossos clientes MNOs nesse desafio, garantindo que eles nos enxerguem como os melhores para a tarefa”, afirma Getulio de Abreu Bordalo, Product Manager na QMC Peru.
Expectativas do 5G e a conectividade indoor na América Latina
Cada país da América Latina vive um momento diferente quando o assunto é 5G. Enquanto no Peru o governo se prepara para leiloar as frequências 3.5GHz e 26GHz no ano que vem, quando pretende realizar um grande investimento, segundo Getulio Bordalo, o México vive uma realidade diferente.
“A questão do 5G no México está atrasada em relação aos outros países, e muito mais se compararmos com os Estados Unidos. No momento, não há banda determinada para fazê-lo, e também não houve oferta do IFT para alocar o espectro”, afirma Moises Frias.
Na Colômbia, estão preparando a implementação, analisando arquiteturas e realizando testes internos e pilotos, de acordo com Omar Vargas Silva. Já em terras brasileiras, as empresas já estão se preparando para a nova realidade, prevista para entrar em ação em 2022, sendo que para isso o processo de licitação de frequências já deve acontecer ainda em 2021.
Independente da tecnologia, a QMC está preparada para oferecer soluções personalizadas e conectividade indoor na América Latina. “Temos ferramentas de campo, treinamentos e certificações dos parceiros de solução DAS ativas. Além disso, contamos com NOC capacitado para ações de manutenção preventiva e corretivas”, se orgulha Ricardo Rosa, Global Manager of RF Engineering.