Rooftops: o que são e como funcionam

Estamos vivendo um processo muito veloz de verticalização nas grandes cidades. Para se ter uma ideia, em 2017, segundo consta na base de dados do IPTU da Prefeitura de São Paulo, a capital paulista tinha 53 mil prédios. Em 2019, a maior cidade da américa latina despertou mais uma vez para os grandes prédios, após quase 4 décadas sem construir edifícios com mais de 100 metros de altura, e está com dezenas de obras em andamento.

Essa paisagem repleta de prédios também representa um problema: cada vez mais barreiras físicas limitando a propagação do sinal de celular. Enquanto já existem soluções eficientes para os ambientes indoor, como o DAS, para os ambientes externos com essa característica mencionada, as antigas torres de transmissão já não são uma opção viável, pois demandam muito espaço, algo cada vez mais escasso na nossa sociedade. Qual foi a resposta adotada? Antenas próprias para prédios. Muito mais compactas, as antenas para topos de prédios, também chamadas de antenas rooftop, ajudam a garantir a qualidade da cobertura de sinal para os moradores das grandes e densamente populadas (por pessoas e prédios) cidades.

Você provavelmente já deve ter olhado para elas por meio da janela do carro ou caminhando pelas ruas  e se perguntado como funcionam. Pois hoje você encontrará a resposta.

1 – Antenas Painel – Equipamento da operadora que transmite um sinal da torre para um dispositivo móvel e vice e versa. O número de antenas necessárias por área é determinada baseada em cima de alguns fatores, incluindo:

  • O número de usuários ativos. 
  • O volume e tipo de rede utilizada pelos usuários (média de minutos utilizados, voz X dados etc).
  • O tipo de tecnologia sendo utilizada (CDMA, GSM, LTE) e
  • O tipo de faixa de onda utilizada pela operadora.

2 – Para-raio – Por conta da exposição e também por serem estruturas de metal, estão condicionadas a serem alvo de raios. Proteger o equipamento e, claro, o prédio, é fundamental. Por isso, há tanto dissipadores de eletricidade estática, como para raios. A estrutura também está aterrada, o que ajuda na dissipação do raio. 

3 – Tubulação para cabeamento – Tubos cortados na base e no topo da torre para permitir que os cabos e fios passem da base da estrutura para as antenas.

4 – Antena de micro-ondas – Um tipo específico de antena que é usado para comunicações ponto-a-ponto de rádio, televisão e dados. Também pode ser usada pelas operadoras para transmissão (backhaul).  

5 – Cabeamento coaxial ou fibra  – Cabos que levam o sinal recebido pelas antenas para os equipamentos instalados na base e vice-versa. 

6 – Cabos de reforço – Cabos de aço rosqueados no concreto para dar maior estabilidade para a torre e possibilitar a acomodação de mais operadoras. 

7 – Abrigo – É aqui que as operadoras acomodam os seus equipamentos de comunicação, rádio e rede. A otimização do espaço é fundamental, por isso muitas vezes os abrigos são colocados um em cima dos outros quando há limitação de espaço. Vale lembrar que os abrigos contam com um sistema de refrigeração por causa do calor gerado pelos equipamentos. 

8 – Geradores – podem ser à gás ou diesel e fornecem energia reserva para manter os equipamentos das operadoras funcionando e os sinais sendo transmitidos sem problemas em caso de falha na rede elétrica.

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