Tão aguardado pelos brasileiros, o leilão do 5G finalmente saiu no dia 4 de novembro de 2021. E agora? Quais são os próximos passos? O que o leilão do 5G no Brasil significa e muda no dia a dia? Preciso trocar de celular?
A expectativa é que o 5G no Brasil esteja disponível para os usuários em todas as capitais do país até julho de 2022. Nas cidades menores, com pouco mais de 30 mil habitantes, a previsão é para até 2029 – já há modelos de smartphones e tablets que podem acessar a nova geração de dados móveis no mercado, porém
e não precisa correr para trocar o seu smartphone. De qualquer forma, é importante se preparar para a transformação digital.
“Esta geração de serviços móveis pode ser até 20 vezes mais rápida do que a anterior, ter um tempo de resposta até 50 vezes menor e uma eficiência energética de até 90% superior ao 4G. A tecnologia vai trazer novos modelos de negócios, empregos e renda para milhões de brasileiros e impulsionar o Produto Interno nacional (PIB) em cerca de R$ 6,5 trilhões nos próximos 20 anos”, informa o site do Governo Federal.
Entenda sobre o leilão
O leilão do 5G, maior licitação da telecomunicação brasileira, teve 15 empresas e consórcios interessados nas quatro faixas oferecidas (700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz), que movimentaram mais de R$ 7,1 bilhões no primeiro dia de leilão. Entre os R$ 50 milhões previstos de arrecadação total, a Anatel indica que R$ 40 bilhões serão para investimentos.
Além das três operadoras conhecidas, Claro, Vivo e Tim- que arremataram os principais lotes na frequência 3,5Ghz quatro novas empresas foram autorizadas a oferecer o 5G no Brasil e explorar as faixas nos próximos 20 anos (outorga):
- Winity II Telecom (faixa de 700Mhz) a vencedora do lote nacional pode atuar em todo o país;
- Brisanet (faixa de 3,5 GHz): vai ofertar o serviço nas regiões Nordeste e Centro-oeste;
- Consórcio 5G Sul: região Sul e faixa de 3,5 GHz;
- Cloud2U (de faixa de frequência de 3,5 GHz): estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Além da efetivação do 5G, as empresas têm outras obrigações no país:
- Instalar rede privada de comunicação para o governo federal;
- Promover sinal de internet móvel de qualidade e alta velocidade em escolas públicas de educação básica;
- Programa Amazônia Integrada e Sustentável (Pais), com instalação de fibra óptica entre seis cidades da região por meio de cabos subfluviais;
- Migrar o sinal das TVs parabólicas para liberar a frequência do 5G (3,5 GHz) e oferecer kit de televisão para a população cadastrada no CadÚnico;
- Prover sinal de internet para mais de 31 mil quilômetros de rodovias federais e cobertura para mais de nove mil povoados que ainda não têm internet móvel.
O que muda com o 5G no Brasil?
O 5G no Brasil irá promover uma grande transformação digital em todas as áreas: a nova geração de conexão abre portas para cirurgias remotas, carros autônomos sem condutor, entregas via drone, óculos com realidade aumentada para conferência automatizada do estoque de uma loja, por exemplo, e muito mais. São infinitas possibilidades a serem exploradas nos próximos anos.
Mas uma coisa é fato: a Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial e a intensificação da indústria 4.0 serão as novas realidades com o 5G no Brasil.
É importante pontuar que o 5G e o wi-fi são tecnologias complementares, ou seja, ele não vai substituir a internet fixa. Ainda assim, alguns países já adotaram o 5G doméstico. E não se preocupe, pois por enquanto as redes 2G e 3G não vão acabar.
Apesar de todas as vantagens, a onda de propagação do sinal 5G tem menor alcance do que a do 4G. Na prática, isso significa que para ter um melhor aproveitamento da capacidade da 5ª geração, será necessária a instalação de mais antenas para a instabilidade de conexão.
“Mas como instalar mais antenas na cidade, sendo que o espaço físico é limitado para isso?” você deve estar se perguntando. Para solucionar a questão e otimizar o 5G no Brasil, a QMC conta com soluções especializadas em promover conectividade e preparadas para a nova tecnologia – entre em contato e saiba mais!