Nos últimos anos, foi possível perceber o avanço da tecnologia na área da saúde em todo o mundo: hospitais conectados, teleconsultas, prontuários digitais, monitoramento de pacientes, cirurgias remotas e muito mais. Em números, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos virtuais entre abril de 2020 e março de 2021 no Brasil, segundo levantamento da Associação Brasileira de Plano de Saúde (Abramge). Do começo da pandemia até setembro de 2021, a telemedicina no país cresceu cerca de 370%.
Mas não parou por aí: o período pós-pandemia, de 2022 para frente, mostrou que a telesaúde veio para ficar, afinal, os pacientes se acostumaram com a praticidade e continuaram usando as ferramentas digitais para promover saúde. A cada 10 pacientes, nove tiveram seus casos resolvidos, sem necessidade de ir ao hospital presencialmente – ou seja, a teleconsulta funcionou em 90% dos atendimentos.
Até 2030, a previsão publicada pelo Portal Hospitais é de que 50% dos serviços brasileiros de saúde sejam realizados virtualmente. Nos Estados Unidos, cerca de 76% dos hospitais já se conectam com os pacientes por videochamadas.
E o 5G abriu muitas portas na área da saúde: o Hospital das Clínicas (HC), um dos primeiros a receber a tecnologia e fazer parte da lista de hospitais conectados, realizou o primeiro teste de cirurgia remota no país! A conexão permite que o acesso à saúde seja amplificado, e que o conhecimento do HC, maior complexo hospitalar da América Latina, seja multiplicado pelo país, alcançando populações distintas que necessitam de atendimento.
Aumenta a demanda por conexão
Apesar do grande avanço nos centros urbanos, algumas regiões da América Latina ainda precisam de mais infraestrutura para proporcionar hospitais conectados. Os avanços podem ser mais lentos em algumas regiões, mas já é possível notar o crescimento.
No Brasil, foi possível observar que as Unidades Básicas de Saúde registraram aumento no uso da tecnologia: em 2022, 97% das UBS utilizaram computadores, enquanto em 2021 apenas 94% faziam uso. O acesso à internet também cresceu: 92% para 97%, em 2022. “Significa dizer que, em um universo de 43 mil UBS, somente 1,3 mil não possuíam esses dois recursos tecnológicos”, conforme aponta a pesquisa TIC Saúde 2022.
A pesquisa também indica que 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país atenderam pacientes por teleconsulta. Além disso, a tecnologia foi usada para prescrever medicamentos, consultar dados do paciente, analisar exames de imagens, entre outras funcionalidades. O acesso aos dados e prontuários online impactam de forma positiva a assistência em saúde, promovem agilidade nos atendimentos e otimizam a rotina de trabalho de hospitais.
É uma área a ser explorada e receber investimentos, afinal, hospitais conectados trazem benefícios para o paciente, para a equipe médica e para toda a região. Sistemas de informação digital otimizam tempo, ajudam a tratar o paciente com mais rapidez e auxiliam a equipe médica.
Desafios de cobertura para hospitais conectados
Parte fundamental do processo de digitalização para alcançarmos mais hospitais conectados é a infraestrutura de conexão. O sinal de celular nas cidades muitas vezes não penetra com facilidade os grandes edifícios dos hospitais, trazendo a necessidade de uma cobertura indoor adicional.
Para isso, a QMC Telecom oferece o Distributed Antenna System (DAS), ou sistema de antenas distribuídas, no português – uma solução totalmente segura para hospitais e pacientes, que não causa interferência nos aparelhos médicos, e distribui o sinal de telefonia móvel sem perdas de qualidade por todo o prédio, garantindo conexão de qualidade para todos os usuários. Conheça os cases de sucesso nos Hospitais do Coração e Santa Luzia.
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