QMC: os aprendizados de 2020 e o que o futuro nos reserva

QMC: os aprendizados de 2020 e o que o futuro nos reserva

Superar 2020 não foi fácil, sabemos. Um ano em que todos no mundo tiveram que aprender a ser mais fortes, a lidar com as incertezas e a perseverar. Nós da QMC também aprendemos muito com 2020, já que ele nos forçou a mudar muito do que tínhamos previsto e planejado.

De onde estávamos vindo

2020 seria o ano do início do 5G e o mundo inteiro só falava disso. Países já começavam a testar a tecnologia da nova geração e a prever os impactos que ela causaria em toda a sociedade. Aqui no Brasil, apesar de um pouco atrás, acompanhamos com atenção e apreensão como o cenário se desenvolvia. Com isso, o leilão das radiofrequências do 5G estava cada vez mais certo de que aconteceria em breve. Ele seria o mais relevante, não apenas da história do Brasil, mas de todo o mundo. Na QMC, aguardávamos ansiosos a definição, já que o 5G era uma realidade não apenas discutida, mas prevista, planejada e acontecendo em outros países já no início de 2020. Também por isso, já construíamos infraestruturas preparadas para receber a nova tecnologia. Para nós já não era uma questão de como, mas sim de quando. E, de repente, tudo mudou.

Covid-19 e a pandemia que mudou o mundo da noite para o dia

Vindos de um período de crise econômica, o Brasil aguardava ansioso por 2020. Os especialistas indicavam um ano de crescimento e consolidação, principalmente por conta das reformas que haviam sido aprovadas recentemente, como era o caso da previdência. Na China, alguns casos de uma nova gripe começavam a aparecer nos noticiários, mas a distância de mais de 16 mil quilômetros do Brasil a deixavam como um problema distante e que dificilmente chegaria aqui. Enquanto os casos aumentavam e a questão se tornava mais preocupante, ainda assim seguimos com o nosso dia-a-dia. No Carnaval, a escola Rosas de Ouro levava para a avenida o tema da revolução tecnológica. Realidade aumentada, tecnologia a favor da saúde, inteligência artificial, robôs… a escola mostrou que não era apenas a indústria que havia se tornado 4.0, mas também o Carnaval brasileiro.

Em março, o que muitos viam como uma possibilidade remota, se tornou realidade: o mundo se via diante de uma pandemia. No Brasil, enquanto governadores, prefeitos e o governo federal avaliavam a necessidade de uma quarentena, a QMC não perdeu tempo e colocou 100% dos colaboradores em regime de home office antes de qualquer definição oficial. A nossa preocupação sempre foi a de garantir a segurança da família QMC e também de todos os nossos clientes e parceiros. Diante da triste realidade que passamos a viver, buscamos maneiras de evoluir e inovar cada vez mais.

Aprendendo a crescer diante das adversidades

Com o passar dos dias, ficou cada vez mais claro que vivíamos uma situação que não seria passageira. Buscamos e adotamos as melhores ferramentas para que pudéssemos continuar com os nossos trabalhos e também com o padrão de qualidade pelo qual sempre fomos conhecidos, além de definir protocolos de saúde rígidos para os nossos profissionais de campo. Sabemos que tomamos a melhor decisão, pois hoje temos orgulho de dizer que atravessamos essa fase sem maiores percalços – os clientes seguiram sendo atendidos, nenhuma obra foi entregue com atraso, e nenhum funcionário foi exposto indevidamente. Temos um feedback superpositivo de nossas equipes sobre como a QMC conduziu esse momento, e nossos clientes também se mostraram bastante satisfeitos com o atendimento que viabilizamos nesse período. Tudo isso em um ano de grande crescimento nos negócios da QMC.

Paradoxalmente, o isolamento nos aproximou muito mais e reforçamos a motivação sobre uma de nossas missões: conectar o maior número de pessoas possíveis com as nossas infraestruturas, diminuindo assim o distanciamento físico imposto a todos nós.

Como a pandemia acelerou a digitalização do mercado e de toda a sociedade

O mundo segue se adaptando à nova realidade e acelerou ainda mais o processo de digitalização de toda a sociedade. Pessoas mais velhas se viram forçadas a desbravar o mundo online para conseguirem seguir com as suas vidas, e as empresas também se viram forçadas a investir no digital para conseguirem operar e, principalmente, atender aos seus clientes.

O mercado de educação, por exemplo, teve que se adaptar imediatamente ao modelo de ensino à distância (EAD). Devido ao gritante aumento da busca por cursos EAD, um processo que aconteceria ao longo de aproximadamente 10 anos, teve que ser concretizado em poucos meses – em pouco mais de 30 a 60 dias a cada novo lockdown, 100% dos alunos do mundo, região a região, passavam a frequentar o ensino à distância, não por escolha, mas por ser a única opção.

Esse processo forçado, ao se avaliar o saldo positivo, expandiu o mercado das instituições de ensino. Muitas que operavam apenas localmente, puderam oferecer os seus cursos para pessoas do Brasil e do mundo. Por outro ângulo o EAD, que até então era um diferencial, se tornou essencial para a sobrevivência das instituições.

Quando olhamos para setores que sofreram muito na quarentena, como é o caso dos setores de hotelaria, shoppings e eventos, a digitalização também se tornou um meio de sobrevivência.

Hotéis começaram um processo de evolução tecnológica, se preparando para a volta das atividades. Afinal, todos sabiam que eventualmente a pandemia iria terminar, a única dúvida seria quando. Investimento em CRM, aumento da presença no online, coleta e análise de dados, adoção de novas tecnologias, como realidade aumentada, uso de robôs e machine learning deixaram de ser algo para o futuro e vieram para o presente.

O primeiro a fechar e o último a abrir, o setor de eventos teve que se reinventar e a tecnologia foi o meio que permitiu que isso acontecesse. Eventos globais começaram a operar de forma híbrida, oferecendo a participação por webconferência. E, assim como o mercado de ensino, uma nova oportunidade de negócios e expansão surgiu para o setor. Infelizmente isso não foi a realidade para todos, mas não deixa de ser algo positivo em meio ao cenário que ainda está acontecendo e que permitirá um forte crescimento quando voltarmos ao “novo normal”. Novamente, como em outros setores, lá estava a conectividade como pano de fundo, habilitando tal adaptação e evolução.

Como decorrência do aumento de casos de covid-19, o setor hospitalar se viu em total evidência. Para ele não era uma questão de sobrevivência do setor, mas sim de sobrevivência de vidas humanas. Por conta da facilidade do contágio, o isolamento foi muito mais violento neste meio. Não apenas os pacientes não podiam ter contato com os seus familiares, mas também os profissionais de saúde. Fora isso, pessoas não contaminadas corriam o risco de se exporem ao vírus simplesmente por irem às suas consultas.

A telemedicina, cuja liberação ainda estava sendo discutida, foi implementada em tempo recorde, mesmo que ainda de forma um tanto provisória – muito ainda terá que ser discutido quanto ao formato correto de uma “consulta online”, por exemplo, mas ninguém tem mais dúvida do benefício que ela trará à sociedade, uma vez implementada em larga escala. Assim, mais uma vez a conectividade foi uma aliada da saúde, ao permitir que o conhecimento fosse facilmente compartilhado globalmente entre pesquisadores para encontrar tratamentos e uma vacina.

Falamos aqui no QMC Conecta como cada setor teve que se adaptar à pandemia.
Você pode conferir clicando nos links abaixo:


E a QMC e o mercado de telecomunicações no meio de tudo isso?

Como disse, a QMC definiu como prioridade a segurança dos colaboradores. A partir disso, buscamos o equilíbrio entre economizar e investir. Enquanto muitas empresas tiveram que cortar grande parte do seu quadro, conseguimos crescer: em pessoal e também em mercado.

Conseguimos expandir nossos negócios para dois novos países, Estados Unidos e Peru. Mais incrível do que isso, foi o fato de que isso aconteceu totalmente de forma remota. Nenhum executivo da empresa precisou viajar, e a economia decorrente do nosso novo modelo de trabalho remoto pôde ser convertida em investimentos regionais e internacionais. Todo esse crescimento que estamos vivendo é algo para ser comemorado, ainda mais quando se analisa o mercado de Neutral Hosts  no Brasil, onde várias empresas concorrentes foram compradas ou precisaram se fundir.

Mesmo em um ano tão conturbado, atingimos um novo recorde de projetos fechados e implementados, com mais de 50 contratos firmados, sendo eles na sua maioria para ambientes indoor. Nenhuma outra Neutral Host no Brasil viabilizou a entrada de diferentes Operadoras em tantos hospitais, como a QMC o fez. Foram mais de 30 contratos somente envolvendo hospitais, todos assinados e liberados para a ativação (Ready for Installation) em plena pandemia. Isso nos dá um orgulha danado!

Já no mercado de telecomunicações móveis, passamos por uma grande mudança, onde uma das 4 grandes operadoras do país encontra-se atualmente em processo de compra pelas 3 outras concorrentes – um processo longo e complexo, que acaba dragando muito das atenções, do tempo e dos investimentos de telecom. O leilão do 5G não foi esquecido, apenas adiado, e está para acontecer ainda neste primeiro semestre de 2021, mas com risco de “escorregar” para o segundo. O ano que vivemos mostrou o quão importante ele será para o crescimento do país e de toda a sociedade brasileira diante da nova realidade. Além disso, também permitirá o surgimento de novas empresas digitais, expandindo ainda mais o mercado e permitindo um desenvolvimento sustentável para essas empresas.

O que a QMC espera para o futuro?

Sempre buscamos estar à frente da demanda, nos adiantando para o futuro das telecomunicações e isso, acreditamos, garantiu que a QMC estivesse preparada para atender o mercado na pandemia. Oferecemos soluções que atenderam e atendem as necessidades atuais dos nossos clientes, mas que também sobreviverão ao tempo e estarão preparadas para o 5G. Além disso, seguimos lançando novas abordagens para o mercado de infraestrutura em telecom, e algumas delas têm sido muito bem avaliadas por nossos clientes.

O futuro foi adiantado forçadamente, mas já estávamos conectados à ele. Estamos muito felizes em saber que a nossa visão estratégica e humanista está fazendo a diferença, e agora queremos ainda mais. Queremos mais uma vez olhar para o futuro e ser a ponte que nos conectará à ele. Queremos estar à frente, trazendo inovação e qualidade para todos os nossos clientes. Queremos que todos tenham a segurança de que é possível sempre contar com a QMC, seja em momentos como os atuais ou em bons momentos, que já estão por vir. Você está disposto a nos acompanhar nesta missão?

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